Há cerca de 10 anos, não sei precisar bem o ano, mas ainda não estava casada, por isso 10-12 anos, trabalhei pela primeira vez na Noite de Natal.
No final da consoada, em casa dos meus pais, antes da saída para o trabalho, o drama foi mais que muito, saía triste, chorosa, contrariada, revoltada até! Foi então que o meu pai sabiamente disse: "Vai trabalhar e não chores, nesta hora há quem chore porque não tem trabalho". Ao longo dos anos, estas são palavras que, volta e meia, ecoam na minha cabeça. Faz muito sentido! E então nos dias que correm...
Hoje volto a trabalhar na noite de Natal. Revoltada por vir trabalhar? Nada disso! Depois de uma consoada em família saio de casa com o coração cheio. Estou grata a Deus porque me permite fazer o que mais gosto e ainda me pagarem para isso ;) O facto de ser na noite de Natal? Um privilégio! Pela manhã estarei em casa de novo, com o sentimento de missão cumprida. Afinal, alguém tem que receber os bebés da Noite de Natal.
Hoje volto a trabalhar na noite de Natal. Revoltada por vir trabalhar? Nada disso! Depois de uma consoada em família saio de casa com o coração cheio. Estou grata a Deus porque me permite fazer o que mais gosto e ainda me pagarem para isso ;) O facto de ser na noite de Natal? Um privilégio! Pela manhã estarei em casa de novo, com o sentimento de missão cumprida. Afinal, alguém tem que receber os bebés da Noite de Natal.
