quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Da terra da Heidi

A neve chegou um dia antes de nós para nos receber. Quando chegámos nevava com alguma intensidade, era de noite (apesar de serem 5 da tarde) e o vento soprava de tal modo, que o cenário da recepção tinha tanto de maravilhoso como de assustador. Depois de uma boa noite de cura de sono vimos o fantástico manto branco que cobria os campos, mas o frio... grrrr... Deixámos Lx com 18 graus de máxima e aqui começámos com 0 de máxima (hoje de manhã estavam 10 graus negativos). Mas aqui, por agora, estamos bem melhor, de férias e basta!
Ontem fomos a Emmental ver o fabrico do maravilhoso queijo, que deve o seu nome a esta região. A sensação era a de estarmos fora de época, o tempo parou por aqueles lados. Nalgumas partes mais antigas da fábrica parecia mesmo que tinhamos entrado no filme da Heidi. Simplesmente maravilhoso. Depois tinham uma parte mais industrial, interessante também, mas sem o mesmo encanto.
Hoje planeamos ir fazer uma caminhada pela neve.
Beijoquinhas para todos, minhas e do meu maridoca.
Fiquem com Deus.


Para recordar a nossa infância fica um pouco da Heidi:

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Para ti maridoca



É muito tempo a desejar o tempo
De mudar ventos, levantar marés
É muita vida a desejar o alento
Que faz
Saber ao certo quem és

É funda a toca onde te escondes tanto
Tem a distância entre o silêncio e a voz
A vida rasga bocadinhos gastos do mundo
Vai descascando até chegar a nós

E tu que sabes tanto de mim
Tu que sentes quem eu sou
Dá-me o teu corpo como ponte que me salve
Do que o medo fechou

São muitos dias a perder em vão
Sem nunca entrar dentro do labirinto
É muita vida a não ser o que tu sentes
A planar sobre o que eu sinto

É quase noite, não te escondas mais
Vai desatando até entrar o ar
Dá-me um gesto que me diga o teu fundo
Uma palavra para te tocar

Tu que sabes tanto de mim
Tu que sentes quem eu sou
Dá-me o teu corpo como ponte que me salve
Do que o medo fechou

Tu que sabes tanto do sol
E és uma espécie de outra margem de mim
Olha-me dentro como chão que me agarre

Pode ser esta noite quente
A estrada aberta mesmo à nossa frente
E tu e eu a descobrir o ar
Não é preciso correr
Não é urgente chegar
O que é preciso é viver

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Le premier cri

Fui ver um filme maravilhoso que recomendo para os que gostam destas coisas. Claro que sou suspeita porque sou apaixonada por grávidas e por bebés. O filme revela-nos como se nasce nas diferentes partes do mundo. Podem pensar que deve ser tudo mais ou menos a mesma coisa, pois na essência é, afinal somos todos da mesma espécie, o modo como encaramos o parto é que é muito diferente...
Está nos cinemas.



Sinopse:
Num intervalo de 48 horas, na Terra, o destino de várias personagens reais desenrola-se e cruza-se num momento único e universal: a vinda ao mundo de uma criança.
É a história deslumbrante e real de todos os primeiros gritos pela vida, aqueles que nós demos quando nascemos e que selam a nossa vinda ao mundo.
Contraste de terras, contraste de povos, contraste de culturas para a mais bela e insólita das viagens.
O nascimento, no grande ecrã, à escala planetária.
Prémios César – Nomeado para Melhor Documentário


Beijinhos.
Bom fim-de-semana!

O site oficial:
http://www.disney.fr/FilmsDisney/lepremiercri/

sábado, 1 de novembro de 2008

Casal TT


Piolhitos, às vezes vocês surpreendem-me! Hoje foi um desses dias!

Gosto muito de vocês! Do coração!

Ps. Kuzica, não te preocupes se ele não souber nadar... Uma bóia talvez ajude!!